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Geladeira do IML quebra e corpos apodrecem no necrotério

Corpos apodrecem no IML e provocam mau cheiro na região. Diretor do órgão afirma que pane na geladeira que causou problema já foi resolvido.

Funcionários do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió denunciaram, na manhã desta quinta-feira (5), que vários corpos em estado de putrefação estão se acumulando na sede do órgão, provocando mau cheiro e incomodando, inclusive, as pessoas que moram no entorno do local. O problema teria sido provocado por um defeito na geladeira, que, segundo os servidores, ficou sem funcionar por alguns dias.

O diretor do IML, Luís Mansur, confirma a existência de corpos em estado de putrefação na sede do órgão, ressaltando que eles começaram a ser sepultados como indigentes nesta quarta-feira (4), no Cemitério Divina Pastora, já que as famílias não procuraram a sede do instituto. No total, seriam 9 corpos, mas ele não soube informar quantos continuam no IML.

O problema na geladeira do órgão teria ocorrido na madrugada de sábado para domingo. Ela ficou sem funcionar até a última segunda-feira, quando foi consertada, segundo Mansur. Apesar disso, os corpos que já se encontravam no IML provenientes do fim de semana não puderam mais ser colocados no refrigerador por já terem começado a apodrecer.

“Existem alguns corpos em estado de putrefação por conta de uma pane na geladeira. Quando a família não aparece, o corpo fica guardado um tempo no refrigerador para evitar problemas futuros como ter que fazer a exumação. Como a geladeira quebrou, esses corpos ficaram fora, mas o mau cheiro está forte somente em uma sala, que não deveria ser usado para isso, eu sei, mas é o que nós temos. Posso dizer que a intenção é a melhor. Queremos evitar a exumação”, diz o diretor.

Ainda de acordo com Mansur, a denúncia feita pelos funcionários seria fruto de insatisfação provocada por algumas mudanças que estão sendo adotadas pelo órgão. “Eles estão insatisfeitos com as mudanças adotadas para que eles não procedam com irregularidades com as quais estavam acostumados. Eles estão com medo, com pânico, procurando alguma coisa para reclamar”, destaca o diretor do órgão.

 

Por: Gazeta Web

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Publicado em: 05/09/2013 às 09:23

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